GET LAID AND LET LIVE

Estreio-me no pior momento: com um melão na cachola mas por outro lado muito feliz por me juntar aqui ao Miguel e ao João (João, ainda não foi desta que conheci o meu amigo, um pastel viseense de gema) e por ter vivido uma tarde de domingo de grande fervor clubístico na Cabeceira Sul do nosso Estádio Nacional.

Tal como o Miguel, creio que fomos vencidos mas não derrotados, porque ganhámos um novo Belenenses, já que muitos adeptos voltaram a viver o clube, vi inúmeras crianças vestidas de azul e voltei a sentir todo aquele ambiente que em miúdo vivia quando ia aos jogos com o meu pai.

Ganhou o Sporting da mesma forma que podíamos perfeitamente ter ganho nós, foi uma festa bonita e faço já um apelo para que não retirem esta festa do Jamor. Podem haver estádios modernos, com todas as condições, mas nenhum tem esta mística e esta envolvente, a qual se calhar por deformação profissional me diz muito. Não há em nenhum outro estádio deste país paisagem como a daquela belíssima mata.

Como aspecto negativo apenas refiro o facto de não ter gostado nada de ver tanta lagartagem no topo que nos era destinado, Os meus amigos lagartos que me perdoem, e eles sabem quem são, até porque ontem me chatearam o juízo até dizer chega, mas houve aqui marosca e da grande.

Como dizia um amigo meu que deixei nas terras do Uncle Sam: get laid and let live! Nem mais.