BARROS RODRIGUES RIPOSTA
O JOGO
A afirmação proferida pelo presidente do Belenenses, Cabral Ferreira, em entrevista concedida ontem a O JOGO, admitindo que existiu um “descalabro financeiro na SAD” e por esse facto assumiu a presidência da mesma, provocou a indignação de Barros Rodrigues, seu antecessor na liderança da SAD, que refuta as críticas implícitas que lhe foram efectuadas, acusando Cabral Ferreira de ter “asfixiado financeiramente” a sociedade desportiva.
“A afirmação de descalabro é uma jogada contabilística de Cabral Ferreira para justificar os seus actos.
Em 2005/06 a facturação da SAD/clube foi de 1,8 milhões de euros, a segunda mais baixa de sempre e cerca de 53 por cento daquela autorizada por Cabral Ferreira no fecho do exercício de 2004/05.
Se a facturação da SAD ao clube fosse a mesma de 2004/05, o lucro da SAD, em 2005/06, ascenderia a 800 mil euros”, referiu a O JOGO.
Barros Rodrigues garante igualmente que a sua indigitação para a presidência da SAD “foi imposição de Sequeira Nunes [anterior presidente do clube]” e que tal facto sempre foi “uma espinha na garganta do presidente”, considerando como “falsa” a afirmação de que apresentou um orçamento para a SAD a rondar os cinco milhões de euros e afiança: “Não se falou nunca em orçamento para a época seguinte, mas sim em objectivos operacionais. Mantive-o sempre informado e ao corrente da execução orçamental. O que foi efectuado desde o início, pelos serviços financeiros, foi o orçamento de tesouraria onde figuravam obrigações e compromissos pendentes.”
E acrescenta sobre a transferência evocada por Cabral Ferreira dos melhores quadros do clube para a SAD: “Cabral Ferreira dá-se ao luxo de se considerar um dos melhores quadros. Se em relação a Ricardo Schedel por quem tenho estima pessoal – embora me tenha desiludido – não tenho dúvidas que é tecnicamente válido, em relação a Cabral Ferreira a sua experiência de gestão resume-se, ao que parece, ao acompanhamento de uma loja de conservas.”
De referir que O JOGO tentou obter uma reacção do presidente dos azuis, que reservou para hoje uma tomada de posição.
Preferência por Jorge Jesus desmentida
Os louros associados à contratação do técnico Jorge Jesus continuam a ser reclamados por diversas facções do universo belenense, nomeadamente pelo presidente do clube, Cabral Ferreira, porém Barros Rodrigues esclarece a escolha foi de todos... menos do responsável máximo dos azuis.
“Todas as pessoas do círculo interno do clube sabem que esta afirmação é falsa”, disse.
De resto, segundo O JOGO apurou o nome de Jorge Jesus era uma das hipóteses, mas existiam outros técnicos também bem colocados para ocupar a vaga, entre os quais figurava Vítor Pontes.
A afirmação proferida pelo presidente do Belenenses, Cabral Ferreira, em entrevista concedida ontem a O JOGO, admitindo que existiu um “descalabro financeiro na SAD” e por esse facto assumiu a presidência da mesma, provocou a indignação de Barros Rodrigues, seu antecessor na liderança da SAD, que refuta as críticas implícitas que lhe foram efectuadas, acusando Cabral Ferreira de ter “asfixiado financeiramente” a sociedade desportiva.
“A afirmação de descalabro é uma jogada contabilística de Cabral Ferreira para justificar os seus actos.
Em 2005/06 a facturação da SAD/clube foi de 1,8 milhões de euros, a segunda mais baixa de sempre e cerca de 53 por cento daquela autorizada por Cabral Ferreira no fecho do exercício de 2004/05.
Se a facturação da SAD ao clube fosse a mesma de 2004/05, o lucro da SAD, em 2005/06, ascenderia a 800 mil euros”, referiu a O JOGO.
Barros Rodrigues garante igualmente que a sua indigitação para a presidência da SAD “foi imposição de Sequeira Nunes [anterior presidente do clube]” e que tal facto sempre foi “uma espinha na garganta do presidente”, considerando como “falsa” a afirmação de que apresentou um orçamento para a SAD a rondar os cinco milhões de euros e afiança: “Não se falou nunca em orçamento para a época seguinte, mas sim em objectivos operacionais. Mantive-o sempre informado e ao corrente da execução orçamental. O que foi efectuado desde o início, pelos serviços financeiros, foi o orçamento de tesouraria onde figuravam obrigações e compromissos pendentes.”
E acrescenta sobre a transferência evocada por Cabral Ferreira dos melhores quadros do clube para a SAD: “Cabral Ferreira dá-se ao luxo de se considerar um dos melhores quadros. Se em relação a Ricardo Schedel por quem tenho estima pessoal – embora me tenha desiludido – não tenho dúvidas que é tecnicamente válido, em relação a Cabral Ferreira a sua experiência de gestão resume-se, ao que parece, ao acompanhamento de uma loja de conservas.”
De referir que O JOGO tentou obter uma reacção do presidente dos azuis, que reservou para hoje uma tomada de posição.
Preferência por Jorge Jesus desmentida
Os louros associados à contratação do técnico Jorge Jesus continuam a ser reclamados por diversas facções do universo belenense, nomeadamente pelo presidente do clube, Cabral Ferreira, porém Barros Rodrigues esclarece a escolha foi de todos... menos do responsável máximo dos azuis.
“Todas as pessoas do círculo interno do clube sabem que esta afirmação é falsa”, disse.
De resto, segundo O JOGO apurou o nome de Jorge Jesus era uma das hipóteses, mas existiam outros técnicos também bem colocados para ocupar a vaga, entre os quais figurava Vítor Pontes.
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