somos Belenenses

somos Belenenses

sexta-feira, abril 20, 2007

FANTÁSTICO, ÉPICO, MARAVILHOSO



Fantástico, épico, maravilhoso, empolgante, simplesmente não há palavras que consigam descrever o sentimento reinante nesta noite em que aquele Belém vibrante e glorioso pelo qual todos nós um dia nos apaixonámos, renasceu.
Estava em disputa a presença na final do Jamor, entre dois clubes que em paralelo mantêm uma luta acesa pelo 4.º lugar no campeonato.
Defrontávamos uma equipa fortíssima, que ainda há poucos dias empatara na Luz e que recentemente estava na Taça UEFA.
É importante que se relembre tudo isto porque não eliminámos um clube qualquer, mas sim um Braga que nos útimos anos se tem intrometido no topo do futebol português.
Mas a tudo isto o nosso Belém respondeu com alma e coração. E pulmão.
Aquela atmosfera vibrante dos grandes jogos regressou ao Restelo, a nossa massa associativa voltou a acreditar e a viver com emoção a sua paixão pelas nossas cores. Também assim se transmite para o relvado aquela ajuda suplementar do 12.º jogador que tantas vezes faz a diferença.
Para um clube que esteve à beira do abismo, que quase desceu de divisão, que tinha adeptos desmotivados e frustrados, estar na final da Taça de Portugal, ocupar o 4.º lugar no campeonato, estar automaticamente de regresso às competições europeias, é algo simplesmente fabuloso.
Sobre o que se passou nesta noite mágica, entrámos muito bem no jogo, como tem sido hábito esta época, e logo aos 5 minutos Dady (quem mais?), numa bela jogada de rapidíssimo contra-ataque, fez o primeiro, colocando em delírio a onda azul das bancadas do Restelo.
O Braga respondeu bem, controlou as operações até intervalo, manietando os nossos elementos mais rápidos, acabando mesmo por empatar, aos 35 minutos, através de Maciel, aproveitando um passe de Wender.
No segundo tempo o Braga estoirou, fomos para cima deles, e mesmo tendo o nosso adversário desperdiçado algumas oportunidades, estava ditado que tudo seria decidido em tempo suplementar.
No prolongamento, a nossa maior força anímica e frescura física, a expulsão de Wender e a mão na bola de Frechaut na grande área, marcaram o rumo da eliminatória.
Zé Pedro fez o merecidíssimo 2-1, carimbou o passaporte para a final e 18 anos depois estamos de regresso ao Jamor.
Grande BELÉM!